Jeremias 14 Estudo: Os Falsos Profetas


Em Jeremias 14, após o anúncio do juízo no capítulo 13, o profeta não se contém e mesmo tendo Deus lhe dito para não interceder, ele o faz. Os verdadeiros servos de Deus não conseguem ver um povo prestes a ser julgado e não fazer nada.

O profeta lamenta e chora, suplicando ao Senhor Deus que tenha misericórdia de Seu povo.

Parte da culpa, pelo que está prestes a acontecer, Jeremias atribui aos falsos profetas que o contradisseram, dizendo que ele não falava da parte do Senhor Deus (v.14-16).

Ao contrário de Jeremias, eles diziam que o futuro de Judá era maravilhoso. Haveria esperança e paz para todos.

O Senhor responde, dizendo que também os julgará por suas mentiras. Suas palavras são fruto de sua imaginação, do seu coração enganoso. Tanto estes profetas, quanto os que lhe ouvem seriam destruídos com a espada e pela fome.

Devemos estar atentos à quem estamos ouvindo e seguindo. Há muitas pessoas no Brasil ministrando em nome de Deus, mas usando Sua Palavra de maneira distorcida e carnal.

Usam a Palavra de Deus para satisfazer seus próprios desejos e nunca combatem o erro e o pecado.

Tenha cuidado, a Bíblia deve ser integralmente estudada, não apenas as partes consideradas “boas”.

Esboço de Jeremias 14:

14.1 – 6: A grande seca em Judá

14.7 – 12: “Não os aceitarei”

14.13 – 16: Os falsos profetas

14.17 – 22: “Esperávamos a paz, mas não veio”


Jeremias 14.1 – 6: A grande seca em Judá

1 Esta é a palavra que o Senhor dirigiu a Jeremias acerca da seca:

2 Judá pranteia, as suas cidades estão definhando e os seus habitantes se lamentam, prostrados no chão! O grito de Jerusalém sobe.


3 Os nobres mandam os seus servos à procura de água; eles vão às cisternas mas nada encontram. Voltam com os potes vazios, e, decepcionados e desesperados, cobrem a cabeça.

4 A terra nada produziu, porque não houve chuva; e os lavradores, decepcionados, cobrem a cabeça.

5 Até mesmo a corça no campo abandona a cria recém-nascida, porque não há capim.

6 Os jumentos selvagens permanecem nos altos, farejando o vento como os chacais, mas a sua visão falha, por falta de pastagem.
Jeremias 14.7 – 12: “Não os aceitarei”

7 Embora os nossos pecados nos acusem, age por amor do teu nome, ó Senhor! Nossas infidelidades são muitas; temos pecado contra ti.

8 Ó Esperança de Israel, tu que o salvas na hora da adversidade, por que te comportas como um estrangeiro na terra, ou como um viajante que fica somente uma noite?


9 Por que ages como um homem que foi pego de surpresa, como um guerreiro que não pode salvar? Tu estás em nosso meio, ó Senhor, e nós pertencemos a ti; não nos abandones!

10 Assim diz o Senhor acerca deste povo: “Eles gostam muito de vaguear; não controlam os pés. Por isso o Senhor não os aceita; agora ele se lembrará da iniquidade deles e os castigará por causados seus pecados”.

11 Então o Senhor me disse: Não ore pelo bem-estar deste povo.

12 Ainda que jejuem, não escutarei o clamor deles; ainda que ofere­çam holocaustos e ofertas de cereal, não os aceitarei. Mas eu os destruirei pela guerra, pela fome e pela peste.
Jeremias 14.13 – 16: Os falsos profetas

13 Mas eu disse: Ah, Soberano Senhor, os profetas estão dizendo a eles: “Vocês não verão a guerra nem a fome; eu lhes darei prosperidade duradoura neste lugar”.

14 Então o Senhor me disse: “É mentira o que os profetas estão profetizando em meu nome. Eu não os enviei nem lhes dei ordem nenhuma, nem falei com eles. Eles estão profetizando para vocês falsas visões, adivinhações inúteis e ilusões de suas próprias mentes”.


15 Por isso, assim diz o Senhor: Quanto aos profetas que estão profetizando em meu nome, embora eu não os tenha enviado, e que dizem: “Nem guerra nem fome alcançarão esta terra”, aqueles mesmos profetas perecerão pela guerra e pela fome!

16 E aqueles a quem estão profetizando serão jogados nas ruas de Jerusalém, por causa da fome e da guerra. E não haverá ninguém para sepultá-los, nem para sepultar as suas mulheres, os seus filhos e as suas filhas. Despejarei sobre eles o castigo que merecem.
Jeremias 14.17 – 22: “Esperávamos a paz, mas não veio”

17 Diga-lhes isto: Que os meus olhos derramem lágrimas, noite e dia sem cessar; pois a minha filha virgem, o meu povo, sofreu um ferimento terrível, um golpe fatal.

18 Se vou para o campo, vejo os que morreram à espada; se entro na cidade, vejo a devastação da fome. Tanto o profeta como o sacerdote percorrem a terra sem nada compreender.

19 Rejeitaste Judá completamente? Desprezaste Sião? Por que nos feriste a ponto de não podermos ser curados? Esperávamos a paz, mas não veio bem algum; esperávamos um tempo de cura, mas há somente terror.

20 Senhor, reconhecemos a nossa impiedade e a iniquidade dos nossos pais; temos de fato pecado contra ti.

21 Por amor do teu nome não nos desprezes; não desonres o teu trono glorioso. Lembra-te da tua aliança conosco e não a quebres.

22 Entre os ídolos inúteis das nações, existe algum que possa trazer chuva? Podem os céus, por si mesmos, produzir chuvas copiosas? Somente tu o podes, Senhor, nosso Deus! Portanto, a nossa esperança está em ti, pois tu fazes todas essas coisas.




Fonte: Jesus e a Bíblia

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