O propósito da vida

Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui alcançado por Cristo Jesus.” (Fp 3.12).
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O que é propósito: o Dicionário Aurélio o define como sendo: “algo que se pretende fazer ou conseguir, intenção, intento, projeto, deliberação, determinação, decisão, resolução”. São palavras muito fortes que nos mostram projetos de vida.

O cristão precisa saber qual o propósito para o qual foi criado. Deus tinha algo em mente quando nos criou. Ele não nos projetou para o fracasso, para o pecado ou para a morte eterna. Não. Ele nos projetou para a vida. E vida abundante. Para conhecê-lo e fazê-lo conhecido, aleluia!

Em certa igreja evangélica muito antiga (séc. XVIII) encontram-se as seguintes palavras escritas na parede, atrás do púlpito: “Aonde você quer chegar?”. O visitante, ao entrar, tem logo o impacto dessa mensagem tão pertinente para o ser humano.

O que pretendemos?
 Qual o nosso destino?
Para onde vamos?

São perguntas que precisam de uma resposta segura, pois tratam de coisas eternas.

Pensando nessas perguntas fundamentais, leia os seguintes textos e reflita sobre sua mensagem; depois troque idéias com os outros participantes de sua célula: Js 24.15; Mt 6.33; Jo 4.34; Jo 17.4; At 20.24.
Alvos e propósito: a palavra “alvo” é definida no Dicionário como sendo o “ponto a que se dirige o tiro; mira”. Os nossos alvos, portanto, são estabelecidos pelas metas que vamos alcançando no cumprimento do propósito de Deus para nós.

O propósito da vida humana, definido por Deus, o nosso Criador é este: ele nos fez para amá-lo e desfrutar de sua comunhão eternamente. “[…] para sermos santos e irrepreensíveis […] nos predestinou para ele, para a adoção de filhos […] para louvor da glória de sua graça […]” (Ef 1.4-6).

Antes de iniciarmos o ano, nós preenchemos os nossos alvos de maneira definida e mensurável, para alcançarmos o propósito primordial de Deus para nós: a estatura de varão perfeito. Como Paulo nos diz, em Rm 8.29: “Porque aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”

Em todas as áreas da vida, precisamos buscar parecer com o nosso modelo ideal: Cristo. O Espírito Santo é quem nos capacita e trabalha em nosso interior para que a luz do Senhor possa brilhar em nós e produzir a vida de Cristo. Ele é o nosso mestre e ensinador. Ele é a fonte de toda sabedoria e faz a divina semente frutificar em nossos corações, aleluia!
A história de Zaqueu: Zaqueu era um cobrador de impostos para o governo romano. Ele era odiado por seu povo, os judeus, pois todos sabiam que sua riqueza crescia por meio da corrupção. Mas um dia Zaqueu ouviu falar de Jesus de Nazaré. Ele sabia da esperança de Israel. Ele sabia que aquele era precisamente o tempo em que o “Messias” deveria surgir no meio de seu povo. Ele creu em Jesus e queria vê-lo. Queria ouvir de perto os seus ensinos. Zaqueu queria conhecer Jesus e saber o que Ele falaria para ele sobre a vida eterna.

Por ser de baixa estatura, quando Jesus veio a Jericó, não tinha chance de Zaqueu vê-lo. A multidão não permitia que ele visse a face do doce Rabi da Galiléia. Mas Zaqueu não se intimidou com a dificuldade da multidão. Ele correu à frente do povo. Subiu em uma árvore, um sicômoro, e aguardou a passagem do Mestre.

Jesus passou sob aquela árvore, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa; porque hoje me convém pousar em tua casa.” (Lc 19.1-10). Ele teve o seu encontro com Jesus. Hospedou-o e teve o seu coração mudado completamente, aleluia!
Medite na vida e atitudes de Zaqueu e responda:
Qual foi o alvo de Zaqueu ao subir no sicômoro?
Quais os obstáculos que Zaqueu teve de enfrentar para ver Jesus?
O que significou para ele o encontro com Jesus?
Qual era o propósito de Jesus para a vida de Zaqueu (Lc 19.5)? E qual era o propósito da vida e da vinda de Jesus ao mundo? (Lc 19.10).
Quais são os seus alvos espirituais para sua vida?
O que você já começou a colocar em prática para alcançar os seus alvos espirituais?
Por: Ângela Valadão

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